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Móveis: O Básico Reinventado - Ano IV - Edição 11  |  01/1900
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Móveis: O Básico Reinventado
Ano IV - Edição 13

Mobiliários para exposição de produtos baseados no princípio da cremalheira são a mais longa tradição do comércio. As múltiplas possibilidades de encaixe de prateleiras e araras apresentam-se como uma característica imbatível. Mas é possível personalizar esse clássico e existem até alternativas a ele. Acompanhe as orientações do arquiteto Naassom Ferreira Rosa, da KN Associados.

A invenção do móvel baseado em cremalheira está para o comércio como a invenção da roda está para a humanidade. A solução foi tão boa que perdura há décadas, adapta-se a diversos tipos de loja e, com as possibilidades cada vez maiores de acabamento, o velho mobiliário comercial renova-se continuamente. A afirmação é do arquiteto Naassom Ferreira Rosa, da KN Associados. Mas, antes de estender muito a conversa, você sabe o que é um móvel baseado em cremalheira?

Se você é lojista de moda, provavelmente é esse o móvel que você usa para expor os produtos em sua loja. Se não é, basta em reparar em quase todo mobiliário disponível em lojas de produtos diversos - roupas, calçados, papelaria, farmácias e tantas outras. A estrutura é simples: um esqueleto de metal com vários encaixes, nos quais acomodam-se prateleiras ou araras. O tamanho do móvel será dado, em geral, pelo tamanho desse esqueleto e, a partir daí, pode-se ter prateleiras altas e largas, tomando toda a parede da loja, balcões de meia-altura para auto-serviço, balcões fechados, e muito mais que a necessidade do lojista determinar.

"O sucesso perene desse tipo de móvel aconteceu graças à sua extrema modularidade: pode-se mudar o espaço entre as prateleiras, mudá-las por araras, transformar toda a funcionalidade do móvel e o visual da loja sem que para isso seja necessário um técnico ou marceneiro. O próprio lojista ou sua equipe de vendas pode se encarregar da tarefa", comenta o arquiteto.

A relação entre produto e móvel, no entanto, não é tão óbvia como a soberania das cremalheiras pode fazer supor. A maneira de expor um produto e o móvel que se utiliza para isso deve ser reveladora do conceito que a loja pretende transmitir ao seu cliente. Lojas de apelo popular tendem a "esconder" o equipamento de exposição, com foco total no produto. Já butiques e estabelecimentos mais sofisticados podem lançar mão de mobiliário mais destacado que o próprio produto - uma mesa de mármore, um solitário colar de pérolas sobre ela, uma iluminação focada no produto. Entre os dois extremos, lojas precisam dosar a funcionalidade do móvel com sua beleza e, nesse campo, felizmente hoje há alternativas diversas.

"O equipamento de exposição tradicional, com a velha cremalheira, permite que o lojista tenha funcionalidade sem abrir mão de detalhes, com utilização de materiais diversos no acabamento e nas cores. Com um mesmo móvel, pode-se obter um visual despojado ou uma composição mais sofisticada, mudando apenas detalhes", explica Naassom. Isso é importante inclusive na hora de revitalizar a loja: o varejista pode mudar o visual do estabelecimento sem precisar de novos móveis, apenas processando adaptações. Outra alternativa é o chamado slat wall, uma estrutura laminada que oferece encaixes para a fixação de prateleiras, ganchos e araras, especialmente indicadas para produtos da chamada "linha mole" (roupas, cama, mesa e banho etc.), com a mesma limitação do sistema de ganchos.

No entanto, como tudo evolui, os fornecedores do setor já oferecem hoje algumas opções ao clássico móvel. Um deles é o sistema de botão, com braços metálicos que se encaixam em uma estrutura com orifícios. Com esses braços, também é possível criar prateleiras e araras de acordo com a necessidade. "É um sistema moderno, que deixa a loja clean, mas não tem a mesma mobilidade do móvel tradicional, pois os orifícios da estrutura são aqueles, não é possível mudar as alturas como se faz no móvel tradicional, mas mesmo assim oferece uma alternativa interessante", comenta Naassom.

Também é possível criar opções para a exposição de produtos usando cabos de aço, em outra possibilidade moderna, indicada para lojas que pretendem se diferenciar em todos os seus detalhes.

E são os detalhes que farão toda a diferença, como lembra Naassom. Em arquitetura, a experiência nos afirma que alguns materiais estão mais fortemente associados a algumas sensações: madeira remete a aconchego, metal é frio e distante, vidro traz sofisticação. "Importante é saber utilizar o elemento escolhido no conceito do que sua loja pretende transmitir, percebendo que você pode partir de um móvel tradicional, como o de cremalheira, fazer nele um acabamento em material diferenciado e conseguir o melhor dos dois mundos: a funcionalidade para a exposição de seu produto e a harmonia visual", acrescenta Naassom. Claro que as cores terão influência total nesse processo.

Mas cor é um assunto tão amplo que vale um capítulo à parte. Aguarde!

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